17.3.06

Era uma vez...

Andei de um lado para o outro, ortuo o arap odal mu ed (do outro para o um), sem sair do quintal. E antes de deixar o cenário, olhei o pequeno jardim, com costumeira admiração.

Mais tarde, saí pelas ruas em busca de um palácio. Como num conto de fadas. No caminho, conversei com dois cachorros ricos e com uma borboleta. Como num conto de fadas. E como num conto de fadas, encontrei suntuosos castelos, com imensos jardins.

Perguntei-me se os donos dos grandes jardins passeiam por entre as árvores de seus quintais. Se sabem as cores das flores. E envolta em tais pensamentos, cheguei ao destino pretendido.

Porém, em frente ao palácio não havia príncipes e princesas como num conto de fadas. Havia homens e mulheres sem-teto. Acorrentados. Mas como os sem-teto não acreditam em contos de fadas, os castelos e o palácio fingem não acreditar em sem-teto.

Para ler a matéria sobre o assunto, entre no link "Prestes Maia", do site da Caros Amigos. É a matéria do dia 21/03/06 (não dá pra postar o link direto).

12.3.06

Tatu-bola

Se o dia está assim e a cabeça, assim, assim, o corpo vai ficando assim, assim, assim. Vira conchinha.