Uma busca pela poesia do cotidiano, registrada em textos e fotografias.
15.1.11
Adieu
A gente ainda tinha muita coisa pra viver, mas veio a hora da despedida. Ela saiu do metrô, fingindo que estava tudo bem. E eu fiquei, fingindo também.
Perdi o fôlego e as palavras. E as luzes da metrópole ofuscando a visão, como no filme. Quando o momento teve uma quebra brechtiniana: “Vocês são muito estranhos”. Risos. Eu queria - precisava - andar, e beber. Mas entrei no metrô. Fim.