Sem-teto
Tarde de sol no acampamento. Uma peça de teatro ao ar livre. Encontrei amigos, conheci pessoas, vi muitas crianças.
Andei pela ocupação. Visitei o espaço que será uma escola (ciranda); já está quase pronto. Mas falta o teto. Está sem-teto.
Pôr-do-sol com maracatu. À noite, fogueira com maracatu. Uma gota. Lembrei de tirar os desenhos colados na parede da quase-escola, afinal, falta o teto. Está sem-teto.
Cheguei em casa molhada e corri para o chuveiro quente. Eles não. Falta o teto.
Andei pela ocupação. Visitei o espaço que será uma escola (ciranda); já está quase pronto. Mas falta o teto. Está sem-teto.
Pôr-do-sol com maracatu. À noite, fogueira com maracatu. Uma gota. Lembrei de tirar os desenhos colados na parede da quase-escola, afinal, falta o teto. Está sem-teto.
Cheguei em casa molhada e corri para o chuveiro quente. Eles não. Falta o teto.
2 Comentários:
que triste...
mas o texto tá lindo!
Cadê a flor sumida??
Saudades!
Sei bem que sensação é essa. Impossível pisar na terra dos sem-terra e não se emocionar.
Foda, foda, foda. Mas põe ae: eles têm o que ninguém tem (não com tanta veêmencia: esperança.
Lopes
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