Regresso. Avesso.
Estava por perto e decidi entrar. Algo me puxara àquele ambiente estranho tão conhecido. Na breve caminhada, um misto de nostalgia e indiferença, como se fosse possível a coexistência pacífica entre elas. Tentei compor um clipe mental de lembranças boas, mas não ficou muito convincente. E não sei explicar por que; há incontáveis lembranças boas escondidas naqueles caminhos.
Procurei um rosto familiar. E encontrei, mas não me senti tão bem recebida, apesar de um tímido “Bom te ver”. Desisti dos rostos alheios e olhei o meu, num mesmo espelho em que costumava me olhar. Busquei diferenças marcantes entre o rosto de agora e o de tempos atrás. Em vão; aos meus olhos acostumados, pareço a mesma. Mas não sou, nem poderia ser. Espelhos não refletem o que mais muda dos quase vinte aos quase trinta. Espelhos não refletem o avesso.
Procurei um rosto familiar. E encontrei, mas não me senti tão bem recebida, apesar de um tímido “Bom te ver”. Desisti dos rostos alheios e olhei o meu, num mesmo espelho em que costumava me olhar. Busquei diferenças marcantes entre o rosto de agora e o de tempos atrás. Em vão; aos meus olhos acostumados, pareço a mesma. Mas não sou, nem poderia ser. Espelhos não refletem o que mais muda dos quase vinte aos quase trinta. Espelhos não refletem o avesso.
2 Comentários:
Consigo ouvir tua voz enquanto leio teus textos...
As vezes você me assusta! Parece que da sentido para alguns pensamentos confusos....,mas ocorridos, que desisti de tentar traduzir.Lindo!
Postar um comentário
Assinar Postar comentários [Atom]
<< Página inicial